7 de jan. de 2010
Eu, Vanessa, 24 anos, poetisa e estrangeira
Por esses dias lendo e relendo a biografia do grande Caio F. , meu guru literário neste momento de transição, me deparei com sua forma de ver o mundo muito semelhante à minha: o de ser estrangeiro em qualquer lugar. Seja em casa, entre amigos, familiares, mas sempre há algo a desvendar fora dali , um não achar-se impetuoso que me lança fora dos muros da velha convenção e me faz gritar por dentro incansavelmente. Nunca me senti no lugar certo, exato, perfeito, é sempre um procurar desenfreado e que me leva a viajar (até sem sair do chão) sem limites. Essa não adaptação à lugar nenhum me assusta de certa maneira , mas me leva a viver novas experiências que talvez possam trazer respostas. Ou não. Enquanto isso, sigo procurando, procurando...
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Sentir-se um estrangeiro é um bom sinal.
ResponderExcluirBem-vinda ao clube!
"Aqueles que se permitem as transgressões da alma com certeza são vistos e recebidos pelos outros como estrangeiros.
(...) os que rompem experimentam a solidão que só pode ser quebrada por outro que conheça essas experiências. A natureza da experiência pode ser totalmente distinta, mas eles se tornarão parceiros enuanto 'forasteiros'."
A Alma Imoral - Nilton Bonder
"Aqueles dois"
ResponderExcluirRaul e Saul.
Clarice e Caio.
Nós.
Você sabe que toca fundo na minha alma Honey.
ResponderExcluirBjs.