Eu
À Vanessa Regina
O que se vê agora
É o que sobra desta forma
Toda vez que me destruo
Uma alma que se cria dor
Uma vida que se cria nó
Por que me faço sozinha
Quando tudo que tenho é tanto
E tão pouco
E me afio na lâmina do verbo
Espelho do silêncio que me fere o pó
Viajante errante
Sou ausência em mim mesma
Mãe saturnal de versos puros
Salvo insones desejos
Sou muitas no fingimento de uma só
Frederico Giesen
Da Janela
Para Frederico Giesen
Te encontro no aeroporto
Das minhas emoções.
Quando há tempestade
Estamos lado a lado
Como dois pássaros
Prontos a partir.
Quando do teu peito
Verteram lágrimas
Lá eu estava
Amparando tuas asas
Para que o voo fosse breve
Sorrimos então.
E me cobri de ausências.
Vanessa Regina
Pronto Honey. Perpetuamos nossa mútua admiração nas páginas literárias do destino.
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