4 de mai. de 2011

Havia chuva. Mas uma chuva interna, molhando o que  dentro ficara a  tanto tempo guardado, feito lembrança emoldurada no peito. E havia solidão. Um jeito amargurado de sentir o que ninguém vê, tampouco entende. E as ondas atraíam-na , intensidade que doía. Um ímpeto e mais nada. O mar sorriu.

2 comentários:

  1. Triste, mas adorável, principalmente o final, dá a sensaçao de mudança...

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  2. Essa faxina interna e despretensiosa, as vezes da uma lanhada com cacos de quinquilharias que deveriam ter sido varridas ha muito tempo...

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