(Desta vez nos encontramos em uma cafeteria da cidade e Raquel me pareceu mais pirada do que nunca. Talvez um pouco triste com esse cotidiano de esperas...)
Vanessa Regina: Olá Raquel , por onde você anda?
Raquel Reis: Catando fragmentos de esperanças que encontro por aí.
VR: Como vai a poesia?
RR: Vai bem, sempre me corroendo por dentro.
VR: O que está escrevendo no momento?
RR: Estou preparando meu livro de poesias e escrevendo o que me dilacera.
VR: Os leitores deste blog sentiram sua falta...
RR: Mas que diabos significo para alguém sentir a minha ausência... mas agradeço a atenção.
VR: Escreverá regularmente no blog?
RR: Ainda não sei, estou pensando seriamente em compartilhar meus textos com você, mas só se rolar aquela parceria..., lembra?
VR: O que se transformou desde a última entrevista?
RR: Quase fui tragada por esse cotidiano de esperas.
(eu disse...)
VR: Como é conciliar realidade e literatura?
RR: Não é nada excitante.
(Raquel acende um cigarro e como de costume larga baforadas descaradas em minha cara)
VR: O que te comove?
RR: A entrega total do ser humano (principalmente dos boêmios)
VR: Sei que você tem várias versões, qual a definição para o seu eu de hoje?
RR: "Tudo já passou e minha vida não passa de um ontem não resolvido" (Caio F.Abreu)
To be continued ...
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