16 de ago. de 2009

Bate - papo com Raquel Reis - Parte I

(Desta vez nos encontramos em uma cafeteria da cidade e Raquel me pareceu mais pirada do que nunca. Talvez um pouco triste com esse cotidiano de esperas...)

Vanessa Regina: Olá Raquel , por onde você anda?
Raquel Reis: Catando fragmentos de esperanças que encontro por aí.

VR: Como vai a poesia?
RR: Vai bem, sempre me corroendo por dentro.

VR: O que está escrevendo no momento?
RR: Estou preparando meu livro de poesias e escrevendo o que me dilacera.

VR: Os leitores deste blog sentiram sua falta...
RR: Mas que diabos significo para alguém sentir a minha ausência... mas agradeço a atenção.

VR: Escreverá regularmente no blog?
RR: Ainda não sei, estou pensando seriamente em compartilhar meus textos com você, mas só se rolar aquela parceria..., lembra?

VR: O que se transformou desde a última entrevista?
RR: Quase fui tragada por esse cotidiano de esperas.

(eu disse...)

VR: Como é conciliar realidade e literatura?
RR: Não é nada excitante.

(Raquel acende um cigarro e como de costume larga baforadas descaradas em minha cara)

VR: O que te comove?
RR: A entrega total do ser humano (principalmente dos boêmios)

VR: Sei que você tem várias versões, qual a definição para o seu eu de hoje?
RR: "Tudo já passou e minha vida não passa de um ontem não resolvido" (Caio F.Abreu)

To be continued ...

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