24 de abr. de 2013
Cenas de Abelardo
Abelardo, queria dizer-te (ouve apenas): plena estou quando deságuo na tua epiderme. Agora, posso até arquitetar um verso, cantarolar um Chico, um jazz para o coração. Tua respiração - pesada mágoa- zomba da minha falta de jeito para entender os amores líquidos e, sigo no movimento da tua fala desordenada. Ainda é cedo e tolos estamos a esperar o próximo capítulo - inútil crença. Teu olhar ruivo me condena e eu, híbrida, deságuo novamente em tua vida. A paz que eu não quero, vem.
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muito bom amor,muito bem escrito, com palavras suaves e contundentes. Propio para leitores de bk gosto
ResponderExcluirOra, ora... mas que leitor ilustre! Obrigada pela leitura, meu bem.
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