10 de mai. de 2009

Never more seremos os mesmos

Pois bem. Dia desses fui ao posto apreciar um capuccino (na verdade um mocaccino com canela) hábito herdado de um close friend (há coisas que não morrem e quando mínimas são essenciais); o café estava bom, mas tinha um gosto de ausência que não sei explicar. Algo estava diferente, a simetria das coisas, outros rostos, outros ruídos, eu a me questionar porque o mundo gira dessa maneira e o mocaccino ali me encarando questionador e consolador nos dias de tempestade. Me conservei assim por uns instantes, olhando uma revista sem me ater aos desastres estampados nas páginas coloridas e um lamento continuava remexendo sem piedade bem lá no fundo do peito “I miss you old friend/ there was so many things/ I wish I had said” - “How I wish/ How I wish you were here” . Não substituímos as ausências por cartas, e-mails ou telefonemas, esses fragmentos não bastam para recompor uma relação intensa de amizade. Mas vivemos de acordo com as circunstâncias, ao menos até podermos reconstruir tudo novamente, se for o caso. Apenas sei que após uma partida, tudo fica diferente. Never more seremos os mesmos.

2 comentários:

  1. Pois bem, sei bem o que é isso, estas ausencias que nos deixam sem respostas, que insistem em se repetir, que nos fazem, as vezes divagarmos e perguntarmos, porque tem que ser assim?? Mas a essencia da presença esta no que a convivencia nos deixou marcado em situaçoes, momentos e devaneios compartilhados. Tu mas uma vez me fez pensar muito. Rsrssrs.

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  2. "Já que você não está aqui
    O que posso fazer
    É cuidar de mim
    Quero ser feliz ao menos,
    Lembra que o plano
    Era ficarmos bem..."

    Saudades do capuccino com pizza de calabreza.

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