29 de jan. de 2012

Meus pés estão frios. Ninguém por perto, a não ser eu mesma tentando fugir do mundo, cavando um buraco profundo nas cobertas. Eu queria ser só, menor que o mundo, maior que a minha desilusão. Resgates literários não me trarão de volta. Porque não sei combater esta inércia paralisante, desesperadora, que me inutiliza quando tento recomeçar. Perdi o endereço do meu sonho.

Um comentário:

  1. Não há como perder o endereço do teu sonho...
    Sonhos não residem, viajam constantemente, então, não o busques, deixe que outro pouse suavemente em seu coração inquieto de desilusão...

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