13 de nov. de 2013

Nota para caderno terapêutico #4


Já estava na hora de passar por aqui,  limpa e sem cantos escuros. O coração aquietou-se. Minto. O coração aceitou aquele velho naufrágio. Mas ainda dói. Muros de contenção para evitar alagamentos internos. Jogo solta uma palavra  no ar: submergir. Rascunho de vida. Ensaiei tantas vezes o salto, a luz, a queda. Mas não. Falta um drama maior do que este que inventei para mim. Corrida ao fim de tarde, jazz e pôr-do-sol. Chá para esperar pelos  fantasmas cotidianos. De que vale tanta erudição se a alma desalinhou-se?

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