21 de jun. de 2013

Da urgência de ser honesta

Leitor, eu pequei. Atentei contra a minha vontade (quase física) de escrever. Reprimi o ímpeto criativo, a palavra pulsando, o nó. Esse, na garganta (quase sempre). Interferi no caos - origem do verbo em mim- e me entreguei (dissimulada) ao cotidiano de esperas. Mas antes de, houve um choro (contido), razão sincera do meu escrever - agora- e me pergunto: haverá um fim de linguagem em meu corpo? Não, pois sinto algo em minhas entranhas - dor extrema- que me faz gemer: é a poesia nascendo, enfim.

2 comentários:

  1. Escrever é um eterno parto. É morrer e renascer indefinidamente. E dói mesmo. Faço minhas tuas palavras. Belo texto. Parabéns, Vanessa.

    Adriane

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