10 de jul. de 2013

É sobre AQUILO que quero falar. AQUILO, sabe? Que vem do fundo do oceano e bate com força nas minhas paredes internas. Pois é. Na verdade, não há muito o que dizer. É preciso extirpar, apenas. Não há dúvida de que AQUILO nasceu comigo. Está nos meus olhos, nas minhas mãos, nos meus cabelos. Nos meus livros, filmes, sapatos, roupas. AQUILO está em toda parte. Difícil escapar. Mas há uma janela e por ela vou me esgueirando, esgueirando, esgueirando e o céu azul e os pássaros e os carros e as buzinas e o chão.

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