23 de out. de 2013

[sem título]



minha esperança desliza
pelos teus ombros cansados

não há mais o que dizer
por essas ruas escuras
que os meus pés de anjo
percorrem pela noite

mas ainda é cedo
e peço tua mão para absolver 
os meus olhos de pecado
e te dizer – não mais que um verso-
que há um tempo de espera para tudo.       

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