Um pouco de drama, por favor. E uma bebida para agradecer a Sartre pelo dia de hoje, amém! Um brinde aos equívocos cotidianos! O peso sobre os ombros não tem a beleza nostálgica de Drummond. Aproveite o chocolate, diz a moça no supermercado. Mal sabe ela que aquele "meio amargo" é para amenizar um dia medíocre como este. Poderia ser uma bebida, um cigarro, uma transgressão sexual, mas não. Meio amargo. Meio viva. Banheiro úmido. Espelho oval - paredes frias - e uma vontade de. Sorriso de implodir navios. Ah se tu soubesses como são tão.
Fazei-me de mim um instrumento de vossa poesia! E os sinos tocam na pequena igreja . O homem passeia com seu cachorro - em que estará pensando o homem de camisa azul? Onde está você que não me ouve? Impulsos de Sylvia Plath. Janelas de Ana C. Tem uma vida branca e limpa à minha espera. Mas não a quero.
Vamos falar sobre o tempo? Não da chuva, mas daquele tempo que congela as coisas. Sou uma gravação ao telefone - obrigada, sua ligação é importante para nós. “É para você que escrevo, hipócrita. Para você
– sou eu que te sacudo os ombros e grito verdades nos ouvidos, no
último momento." Ana que morre em todos os outubros. Eu que morro todos os dias. Só a poesia nos salvará.
Lindo...
ResponderExcluirUm pouco de ti, um pouco de tantos...
Adoro a tua multifacetada capacidade de ser única e ser todos!
Parabéns.